Juiz critica leis brasileiras e diz que só há punição para pobres no país


Um fato que é visível aos olhos de todos os brasileiros, e que se tornou comum, é a injustiça causada pela impunidade,principalmente no que se trata da elite dominante.
Mesmo como aplicador das leis o juiz Edvan Rodrigues titular da 4ª Vara da Comarchttp://www.blogger.com/img/blank.gifa de Cajazeiras, soltou o verbo contra os critérios usados pela justiça brasileira no Brasil; “as LEIS são frágeis, a OBEDIÊNCIA é devida somente para os pobres e PUNIÇÃO para as elites dominantes é quase impossível!” ‘Twittou’ o magistrado, neste domingo.
A coragem do juiz chama a atenção, por se tratar de um componente da magistratura, que entende ser necessária uma mudança de postura da nossa justiça como também do nosso código penal brasileiro.
O magistrado é conhecido por suas decisões firmes e coerentes, que tem lhe colocado em uma posição de destaque, entre os colegas.
Para o juiz, o Brasil precisa urgentemente, se “republicanizar”, fazendo leis claras e eficientes, poderes eficientes, o que culminará com uma maior educação da população.

Por Joselito Feitosa

LUIZ CARLOS VASCONCELOS




# Luiz Carlos Vasconcelos 2010-05-22

# nome: Luiz Carlos Vasconcelos
# natural de: Umbuzeiro, Paraíba, Brasil
# nascimento: 25/06/1954

# Biografia O teatro e principalmente o circo sempre foram as grandes paixões de Vasconcelos, que, apesar de ser formado em Letras, estudou artes cênicas na Dinamarca para depois incorporar-se ao grupo teatral Intrépida Trupe.

# Em 1978, está em João Pessoa, e cria o personagem que iria acompanhá-lo pela vida afora, o palhaço Xuxu, um palhaço cidadão, nas palavras de seu criador, por ser uma presença constante nas comunidades carentes. Mesmo quando está trabalhando em outros projetos, como filmes e séries de televisão, Vasoncelos sempre arruma hora e lugar para se apresentar vestido e maquiado como Xuxu.

# Antes de chegar à caracterização ideal de Xuxu, Vasoncelos interpretou vários palhaços e pegou o melhor de cada um deles para compor o personagem atual.

# Ainda em 1978, junto com outros artistas, fundou em João Pessoa a Escola Piolim, nome dado em homenagem a um velho palhaço paraibano. O complexo, além de ser sede de seu grupo teatral, desenvolve um trabalho de educação popular.

# Em 1984, Vasconcelos passou a morar no Rio de Janeiro onde fez a Escola Nacional de Circo. Viveu vinte anos na capital fluminense, sustentado por Xuxu, muito requisitado para apresentações em eventos e aniversários de criança, um grande laboratório, conforme afirma o ator.

# Dos anos 80 em diante alterna residências entre o Rio e João Pessoa. Em 1992, na Paraíba, Vasconcelos realiza um sonho alimentado desde seus tempos de universitário: o de adaptar para o teatro o conto Vau da Sarapalha, de Guimarães Rosa. A peça produzida pelo Grupo Piolim, sob sua direção, é um sucesso: excursionou pelo Brasil e pelo exterior e está em cartaz ainda em 2006.

# Estréia no cinema no papel do cangaceiro Lampião, em O Baile Perfumado, filme pernambucano de 1996. A produção, de baixo orçamento mesmo para os padrões brasileiros, fez sucesso em festivais e os cineastas dos grandes centros tiveram sua atenção atraída para Vasconcelos. Na sequência, fez filmes para Walter Salles e Andrucha Waddington.

# Na televisão, teve uma curta participação na novela Senhora do Destino e em séries. Gravou no interior da Paraíba a microssérie da Rede Globo Pedra do Reino, adaptação do romance de Ariano Suassuna, com direção de Luiz Fernando Carvalho, que foi ao ar em junho de 2007. Em 2008, interpretou o jornalista Ivan na minissérie Queridos Amigos, da TV GLOBO, que foi ao ar de fevereiro a março.

# CarreiraTelevisão2000 - Você Decide - ep. "A Bola da Vez"
# 2002 - Pastores da Noite - Pé de Vento
# 2004 - Senhora do Destino - Sebastião (jovem)
# 2005 - Carga Pesada - Fábio
# 2005 - Carandiru, Outras Histórias - Médico
# 2007 - A Pedra do Reino - Arésio
# 2008 - Faça sua História - João Grande
# 2008 - Dicas de Um Sedutor - Jimi
# 2008 - Casos e Acasos - Gilberto Gomes
# 2008 - Queridos Amigos - Ivan
# 2008 - O Natal do Menino Imperador - Zampano
# 2011 - Araguaia - Frei Gusmão
# 13Filmes2009 O Homem Mau Dorme Bem (O Homem Mau Dorme Bem)
# 2009 O Sol do Meio Dia (O Sol do Meio Dia)
# 2009 O Sol do Meio Dia
# 2007 Mutum
# 2006 Árido Movie
# 2003 Carandiru
# 2001 Abril Despedaçado (Abril Despedaçado)
# 2000 Eu Tu Eles
# 1998 O Primeiro Dia

FONTE:anapolisfestivaldecinema


"Maior umbuzeiro do mundo. Está árvore produz o fruto símbolo do sertão nordestino, o umbu. Tem 350 anos - Chapada Diamantina/BA."

Raspa de Tacho


Aos filhos de Acelino Brito - Dinha, Toinho, Maria, Adalgisa, e os outros,cujos nomes esqueci, apesar de lembrar bem dos seus rostos.



Imagino a dificuldade que tem um adolescente dos dias de hoje para entender como uma criança dos anos 50 e 60 poderia ser feliz sem internet, I-Pod, celular, computador, jogos virtuais, TV e até mesmo rádio. Pior ainda se morasse numa pequena cidade nordestina como a Umbuzeiro daquela época: cinema só um filme por mês e parque de diversão no Natal e na festa anual da Padroeira.
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Aquela linda cidade tinha Grupo Escolar mas não tinha ensino médio; tinha duas lindas praças embora não tivesse energia elétrica, água encanada, hospital e, sequer um médico.
A eletricidade só chegava às casas e na fraca iluminação das poucas ruas a partir das cinco da tarde, quando um enorme e barulhento motor à diesel era ligado, bem ao lado da nossa casa. Chamávamos o local de “usina” e estávamos sempre por lá durante o dia, aprontando alguma brincadeira. A cidade tinha energia até meia noite quando tudo voltava às escuras após três avisos com piscar de luzes a partir das 23:45. Quando o motor quebrava, quase toda a cidade ia até a usina pra ver o que tinha acontecido e se seria possível consertá-lo sem peças de reposição, o que levaria dias.
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Dois ônibus saiam por dia com destino ao Recife: um ao meio dia, e o outro às duas da madrugada, após todos os passageiros serem acordados em suas casas por um funcionário da empresa. Chegava ao Recife às oito e voltava ao meio dia. Hoje esse percurso é feito em menos de uma hora e meia.
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Os aparelhos de rádios funcionavam durante o dia ligados a uma bateria dessas de carro, que tinham que ser recarregadas com freqüência, ligadas a um equipamento chamado “tunga”. Seu Valdemir Donato era um dos poucos que dispunham desse aparelho, e nos emprestava sempre que precisávamos.
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As casas tinham cisternas (reservatórios para água) que eram abastecidas pelas águas das chuvas durante o inverno através de canaletas colocadas nos telhados. No verão, quando as cisternas esvaziavam, valíamo-nos da saudável água do Orondongo (uma fonte nas redondezas) que era trazida em ancoretas sobre o lombo do nosso jumento Roxinho, comandado pelo fiel escudeiro “Tõe Dodofinho”.
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Mamãe tinha Pupu e Nenén para ajudá-la com a casa, e assim podia dedicar mais tempo aos filhos com os deveres de casa e as deliciosas comidas que preparava. As horas de folga eram preenchidas com brincadeiras que exigiam muito esforço físico como correr de cavalo de pau (um cabo de vassoura com uma fita azul ou encarnada pendurada no “pescoço” e um barbante servindo de cabresto), jogar futebol em casa com bola de meia ou na rua com bola de borracha, entrar nas ruínas da igreja velha (para o nosso tamanho parecia um imenso castelo abandonado) e lutar espadas fabricadas por nós mesmos com uma vara de marmeleiro e uma quenga de coco para proteger a mão. Na ponta colocávamos uma borracha de lápis para não ferir o companheiro.
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Fabricávamos nossos próprios papagaios (pipas), caçávamos passarinhos de baleadeira, jogávamos bola de gude e pião nas ruas de barro, tomávamos banho de chuva sob o comando de papai, quando esta era torrencial, apesar dos gritos de medo de mamãe, assustada com a possibilidade de sermos atingidos por um raio.
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Criar filhos numa cidade pequena assim, e naquela época, era um ato heróico. Lembro da calma com que mamãe tratava das nossas feridas ou doenças – como a gripe asiática – apesar do medo estampado nos seus olhos. Quando caiu leite de avelóz nos meus olhos, tratou-os com clara de ovo e muitas orações. Os casos mais graves eram levados para Seo Lula e Dona Nen, os donos da farmácia que, sejamos honestos, eram o médico e parteira de toda a cidade.
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Vi, por duas vezes Seo Lula descer a rua principal numa carreira desembestada, enquanto, com a seringa numa das mãos e a injeção na outra, tentava passar o líquido da primeira para a segunda com medo de não dar tempo de salvar o paciente. Foi assim para atender Jacó, que faleceu de angina do peito, e papai, a quem aplicou cafeína, salvando-o da morte iminente.
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Tínhamos futebol aos domingos, vaquejada uma vez por ano, a festa da padroeira, o São João e um excelente carnaval.
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Umbuzeiro era uma cidade de amigos. As famílias se presenteavam com freqüência. Se alguém preparava uma deliciosa canjica, aproveitava para retribuir o bolo que ganhara do visinho. Se um tinha geladeira (a querosene), gelava as garrafas de suco para o almoço do amigo que não tinha.
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Dona Terta, a melhor costureira da cidade e grande amiga de mamãe, confeccionava nossas roupas, conseguindo uma brecha entre as muitas encomendas, para não deixar ninguém mal satisfeito. As roupas mais simples mamãe mesmo fazia.
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O filho mais novo de Da. Terta - Walter Moura Lins - morava em Recife e era baterista da orquestra da TV Jornal do Comércio, e aparecia tocando por partitura durante o programa Você Faz o Show, todos os domingos, para deleite de papai que ficava encantado com alguém que tocava bateria por partitura. Muitos anos depois (1986 - 1988) tive o prazer de ter Warter tocando no meu bar "El Paso" na revitalização da Rua do Bom Jesus.
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Seo Acelino Brito costumava nos presentear com a raspa do tacho onde fabricava queijo de manteiga, ou com um prato fundo cheio de queijo quente, ainda derretido. Uma vez este presente chegou na hora do almoço, e mamãe desmanchou no fogo uma “lata” de goiabada com um copo de água e outro de vinho tinto. Inesquecível aquele sabor do queijo e da goiabada ainda quentes, como sobremesa.
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Seo Acelino e sua família eram um dos orgulhos da nossa cidade. Era um homem muito alto e forte, alvo e de cabelos grisalhos. Suas filhas eram lindas, com “maçãs do rosto” de causar inveja a qualquer Sophia Loren. Lembro de Adalgisa com sua pele cor de rosa, e de Maria, uma morena clara. Lembro ainda das caras das outras, mas não dos seus nomes. Os filhos homens eram muito fortes e corajosos. A casa da fazenda deles ficava ao lado do cemitério da cidade, e eles nos contavam que brincavam de esconder por entre as catacumbas. Só em saber disso eu já não dormia. Íamos algumas vezes até a fazenda deles, onde colhíamos mel de abelhas e andávamos a cavalo no pelo. Eram todos muito educados e fazem parte das melhores lembranças que guardo daquele tempo.
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Aos 13 anos eu estava interno no Colégio Americano Batista daqui de Recife, e recebi de mamãe, por um portador, um grande pedaço de queijo de manteiga da fazenda de Seo Acelino. Acanhado, pois era um dos primeiros meses de internato, guardei o queijo no meu armário, que se destinava a produtos de higiene pessoal e material escolar.
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Nos primeiros dias não lembrei de descer com o queijo para o café da manhã nem para o jantar. Abafado no armário, depois de uma semana o cheiro já não era dos melhores, e agora eu já não descia com ele por esse motivo. Os dias foram se passando e o mau cheiro aumentando no dormitório. Chegaram a desratizar todo o colégio achando que era rato morto e que poderia haver uma peste. Quando ameaçaram abrir todos os armários para descobrir do que se tratava, acordei de madrugada e joguei o queijo pela janela, caindo bem ao lado do refeitório. Na manhã seguinte foi o maior comentário: uns achavam que o fedor vinha daquele queijo que já estava ali mesmo; enquanto, outros, mais espertos, entenderam que alguém atirara o queijo do primeiro andar. Passei dias sem poder abrir meu armário com alguém por perto, até o mau cheiro desaparecer.
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Éramos imensamente felizes naquela Umbuzeiro.

Rodolfo Vasconcellos

60 anos: Jornalista Assis Chateaubriand passou para a História

A capa da edição do Jornal O DIA que circulou em 6 de abril de 1968 destaca três notícias principais: as mortes de figuras públicas, que geraram comoção em níveis distintos. No canto superior direito da primeira página, uma foto do ex-prefeito de José de Freitas, Edgar Gaioso, acompanha a notícia que informa sobre seu falecimento, ocorrido na manhã do dia 5.

A metade inferior da capa dá espaço ao texto que anunciava o assassinato do pastor estadunidense, vencedor do prêmio Nobel da Paz e líder de movimentos de combate ao racismo, Martin Luther King, ocorrido na madrugada de 04 de abril daquele ano. No espaço mais privilegiado, a informação que havia falecido Assis Chateaubriand, o presidente de uma das maiores cadeias de meios de informação da história do país, os "Diários Associados".

"O embaixador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo morreu, ante-ontem [4 de abril de 1968], às 21 horas, no Hospital Santa Catarina, em São Paulo. O estado de saúde do Presidente dos ‘Diários Associados' havia se agravado nos últimos dias. O fato levou os médicos assistentes à decisão de publicar boletins médicos diários com informações sobre a marcha do mal que o acometia. Seu estado, na quinta-feira [4 de abril], era desesperador", inicia o texto publicado na capa daquela edição.

Ainda na primeira página, a matéria sobre o falecimento do "velho capitão" prossegue: "Uma conferência médica se realizou às 21 horas daquele dia, afirmando seus assistentes que nada mais havia a se fazer, ficando de transmitir essa conclusão aos familiares e diretores associados".

"O primeiro boletim médico afirmava que ‘o jornalista Assis Chateaubriand vem sofrendo, dêsde janeiro último, complicações pleuropulmonares e digestivas decorrentes do processo paralisante que o acometeu há oito anos'", ressalta aquele destaque na capa, sobre o paraibano, que, desde 1960, sofria com os efeitos de uma dupla trombose cerebral - a formação de um coágulo no interior de um vaso sanguíneo.

Chateaubriand - ou simplesmente "Chateau", como era mais conhecido - nasceu na cidade de Umbuzeiro - PB. Estudou na Faculdade de Direito de Recife. Desde aquela época, já mostrava interesse pela imprensa, produzindo uma série de artigos para o "Jornal Pequeno" e o "Diário de Pernambuco", no ano de 1913.
Em 1916, Chateau assume uma cadeira de docente na Faculdade de Direito de Recife, mas por pouco tempo.

Um ano depois, o advogado segue para o Rio de Janeiro com o intuito de seguir carreira na advocacia. No entanto, acaba voltando ao jornalismo, assumindo o cargo de redator de uma série de jornais cariocas e sendo até mesmo correspondente do jornal argentino "La Nación".

A morte do "velho capitão" repercutiu
Além de informar sobre a morte de Chateau, aquela edição do Jornal O DIA ainda trouxe um texto opinativo, no qual destaca a importância do presidente dos "Diários Associados" para o País. "Chateaubriand marcou uma época - criando o maior império jornalístico e radiofônico da América Latina", inicia.

"Do legado que deixa à Nação brasileira destaca-se o MUSEU DE ARTES DE SÃO PAULO, cujo patrimônio é avaliado em CEM MILHÕES DE DÓLARES", ressalta em letras maiúsculas aquele artigo sobre a relevância de Chateau, que, além de jornalista e advogado, ainda investia na cultura por meio de mecenato.

A morte do presidente dos "Diários Associados" repercutiu ainda na Alepi. "A Assembléia Legislativa do Estado aprovou, ontem, por unanimidade, requerimento [...] no sentido de que fôsse inserido na ata dos trabalhos daquela Casa, votos de pesar pelo passamento do Embaixador Assis Chateaubriand", finaliza o texto sobre os efeitos da morte de Chateau.

Piollin Grupo de Teatro apresenta espetáculo dirigo por Luiz Carlos Vasconcelos

Quarta, 19 de Janeiro de 2011 14h14
Por Juliana Bandeira, da redação do JORNALONORTE.COM.BR




De 20 de janeiro a 27 de março, o Piollin Grupo de Teatro apresenta o espetáculo "Retábulo", com direção de Luiz Carlos Vasconcelos, no Teatro Piollin, localizado no bairro do Roger, em João Pessoa. A peça é uma adaptação da obra do escritor Osman Lins, mais precisamente de "Retábulo de Santa Joana Carolina", contina no livro "Nove, Novena".

Os oito atores em cena contam a história de Joana Carolina e de todos seus sofrimentos de mulher simples, do povo. No cenário, a apresentação acontece por cima de um tabuleiro, do poema Sator/Rotas de Osman Lins; obra que intrigou e cativou Luiz Carlos Vascocelos, a trazer para a construção cênica, para o teatro, a possibilidade de uma narração reversa e simultânea como a que o escritor consegue tão primorosamente em seus poemas.

O paraibano acredita que a maneira de narrar é uma questão fundamental da cena atual. Por isso, "Retábulo" tenta dialogar com as proposituras narrativas "Osmanianas", sendo circular e fragmentada, em que as partes se misturam para compor uma unidade.

Pareceu complicado? A palavra seria desafiador. Mas como Luís costuma parafrasear Osman Lins: "Teatro não é bombom que se suga displicentemente".

No elenco estão os atores Buda Lira, Everaldo Pontes, Ingrid Trigueiro, Luana Lima, Nanego Lira, Servilio de Holanda, Soia Lira e Suzy Lopes.

Os ingressos estão à venda no próprio Tetaro Piollin. Mais informações: 3241.4807.
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A trajetória do herói.

Autor: Nelson Tanuma

Onde quer que nos encontremos, seja numa grande metrópole ou morando numa caverna no meio de uma selva inóspita, viver é passar pelos mesmos estágios, da infância à maturidade sexual, a transformação da dependência para a responsabilidade, o namoro e o casamento, a velhice com a perda gradual da capacidade física, até a morte, estes foram os desígnios de nossos antepassados e certamente serão os nossos.

Na infância, nos identificamos com determinados super-heróis fictícios pelos quais nutrimos simpatia e criamos afinidade por algum motivo particular, e tendemos a sair pela vida procurando alguém que possa encarnar esses nossos heróis, porém, corriqueiramente nos deparamos com verdadeiros heróis encarnados que muitas vezes passam despercebidos, embora sejam elas as pessoas que fazem a diferença em nossas vidas.

Sempre que pergunto às pessoas, quem seriam aquelas que fizeram verdadeiramente diferença na vida delas, invariavelmente obtenho como resposta o nome da mãe, pai, avô, avó, irmão, irmã ou alguma pessoa próxima e querida, que tiveram interação afetiva e positiva na vida delas, especialmente na infância. Raras vezes ouço o nome de algum ídolo que seja: cantor, ator, esportista, político, cientista ou de qualquer pessoa famosa. A bem da verdade, os verdadeiros heróis são as pessoas, de carne e osso que cuidam de nós e que se preocupam conosco, as quais estiveram presentes em nossas vidas nos bons e maus momentos. São os verdadeiros amigos, sejam eles consangüíneos ou não, são aqueles que catalizaram os pontos altos de nossas vidas. São pessoas, normais, que por méritos próprios tornam-se nossos referenciais de virtude, gracas ao seu bom caráter e valores éticos e morais evidentes.

Eu tenho como heroína a figura da minha mãe, a senhora Ko Tanuma, que conta hoje com noventa e um anos de idade, que é meu exemplo de vida. Ela que tem estatura que não chega a um metro e meio, e peso inferior a 50 quilos, superou a dor da saudade pela distância de todos os seus familiares, quando abandonou a vida modesta e humilde, porém tranqüila, que tinha na cidade de Kiryu-shi, província de Gumma-Ken no Japão, e, aos vinte um ano de idade veio para o Brasil, na condição de imigrante, para casar-se com meu pai aqui no Brasil. Ela superou a dificuldade adaptação com a cultura brasileira que lhe era muito estranha, passando a viver, o restante de sua vida, bem longe do seio da sua família. Ela criou e educou oito filhos, trabalhando duro, sol-a-sol na lavoura, e durante mais de dez anos de sua vida trabalhou como vendedora ambulante, carregando uma sacola em cada mão, indo de porta em porta para vender ovos e verduras superando inclusive a dificuldade de comunicação já que não conhecia bem a língua portuguesa. Viveu durante grande parte da sua vida em casa de madeira, sem piso, sem energia elétrica, sem água encanada, onde no lugar da privada havia um buraco coberto de madeira onde todos nós fazíamos nossas necessidades fisiológicas. Foi agricultora, feirante, costureira, e frequentou e concluiu o ensino fundamental com quase 70 anos de idade, tendo recebido diploma recolhecido pelo Ministério de Educacão e Cultura - MEC. Ela nunca deixou se abater pelas vicissitudes da vida apesar das enormes dificuldades financeiras. Ela me educou com amor e carinho e sempre me incentivou a estudar, embora a vida não lhe tenha oferecido muitas oportunidades para ela própria estudar. Hoje em dia ela ainda zela por um de um de seus netos chamado Renê, que conta com 29 anos de idade,o qual sofreu paralisia cerebral por complicação no parto, e em virtude disso teve como seqüelas, a paraplegia e o retardamento mental. Minha mãe e realmente um ser humano fantástico, a quem eu presto minhas homenagens e a quem eu reverenciarei como minha eterna heroína.

O valor do ser humano não pode ser medido pelos seus atributos físicos ou pelos bens materiais acumulados, o dinheiro por si só não faz o herói, mas o bom caráter, a responsabilidade, o exemplo, a capacidade de superação e de fazer a coisa certa, a capacidade seguir, ouvindo a voz interior, respeitando os próprios valores mais nobres. É a capacidade de continuar lutando quando é mais fácil ceder e entregar os pontos, ou seja, a capacidade de fazer as escolhas certas é que faz o herói.

Os ídolos são voláteis e estão relacionados aos modismos midiáticos, mas os heróis de verdade tem o condão de deixar para nós um legado eterno na forma de ensinamentos e exemplos de vida.

Os heróis, com toda sua sabedoria, sensibilidade e coerencia, são possuidores de um profundo sentimento de estar no caminho certo, mesmo enfrentando as dificuldades da inexperiência, da incerteza em relação ao futuro, das barreiras e dificuldades da vida cotidiana, elas seguem o chamado da voz interior que os impelem a avançar em busca daquilo em que acreditam, correm atrás dos seus sonhos e estão dispostas a pagar o preco das escolhas; e seguindo esse chamado, observa-se que as portas vão se abrindo, não se sabe como, de onde nem portas existiam. E assim, o poder do propósito passa a prevalecer na vida desses heróis. Tudo envolve um mergulho no âmago do seu próprio, e o faz obter autoconhecimento, como consequência de profundas reflexões.

Falando de heróis: conforme escreveu o dramaturgo William Shapeskeare: “O herói é aquele que fez a escolha pela coisa certa, quando a coisa certa é a única coisa que deveria ser feita”.

Presto minhas homenagens, a todos os pais e mães heróis, que estendo a todos os heróis anonimos que não são dotados de superpoderes, são pessoas comuns, que apesar de suas limitacões humanas, são capazes de fazer a diferenca na vida de alguém, e que, com seus amores incondicionais, sabedoria e comprometimento em prol do bem comum e de nossas futuras gerações, têm sido capazes de tornar a vida das pessoas ao seu redor um pouco melhores, sendo capazes de fazer uma crianca sorrir, e que deixam como legado, a esperança na possibilidade de se fazer do planeta terra um lugar melhor e mais justo para se viver.


(Nelson Tanuma que é especialista pós-graduado em Desenvolvimento do Potencial Humano pela PUC, há mais de 10 anos vem ministrando cursos e palestras pelo CIESP/FIESP, SEBRAE-SP, Fundação Bradesco, UMC, Universidade Corporativa ACMC e organizações diversas, e tem artigos publicados periodicamente em 15 veiculos de comunicacão, sendo eles: jornais, revistas, portais e sites informativos, de várias cidades do Brasil)


OBS: Nelson Tanuma, autoriza a publicação deste artigo, desde que seja na íntegra, figure o nome do autor e o site fonte: www.nelsontanuma.com.br

Versículos do dia

Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.


Josué 1:5

Chatô - O rei do Brasil

Chatô - O Rei do Brasil O livro é uma biografia de um jornalista que mudou, literalmente, a história do Brasil. Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo nasceu em Umbuzeiro na Paraíba em 1892. Além de "feio, raquítico, amarelo e opilado", o menino era gago e só aprendeu a ler e escrever aos nove anos de idade. O que não o impediu de fazer a faculdade de Direito em Recife e aprender alemão e francês. Foi nesta época que ele conseguiu um emprego em um jornal da cidade. Mas ninguém imaginava que ele iria tão longe. Ao final de sua vida ele possuía um império formado por dezenas de jornais, emissoras de rádio e TV, agência de notícias, fazendas e empresas. A palavra era sua arma. Através de seus jornais ele atacava seus inimigos e reverenciava seus amigos. E foi assim que consegui muitas coisas. Ajudou Getúlio Vargas, do qual era amigo, a chegar ao poder na Revolução de 30. Fundou a primeira emissora de TV da América Latina (a TV Tupi). Fundou o MASP (Museu de Arte de São Paulo). Casou-se, oficialmente, três vezes e teve três filhos (Fernando, Gilberto e Teresa). Mas seus casamentos não duraram muito. Boêmio, infiel e mulherengo ele vivia cercado de mulheres, muitas mulheres. Era amigo de ricos industriais, banqueiros e políticos influentes. No exterior, ficou conhecido como o "Cidadão Kane" brasileiro, numa alusão ao famoso filme homônimo de Orson Welles. Na política, Chateaubriand chegou a ser senador e, depois, embaixador do Brasil na Inglaterra, onde presenteou a Rainha Elizabeth com um lindo colar de diamantes e consagrou Sir William Churchil cavaleiro da Ordem do Jagunço, ordem fictícia com a qual ele homenageava seus amigos. Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, o Chatô, não nasceu nobre, mas durante sua vida virou um rei no Brasil.

HARVARD X STANFORD Tenho plena certeza de que muito poucos têm conhecimento desse episódio

Eis um exemplo do risco que representa a antecipação de conceitos a partir da aparência das pessoas ...



Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já
desbotado, e seu marido trajando um velho terno feito à mão, desceram
do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do
presidente da Universidade Harvard. Eles vinham de Palo Alto,
Califórnia e não haviam marcado entrevista.

A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de
caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.

A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal
finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a
secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora
detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez
resolvam ir embora – disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou. Alguém da sua
importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele
detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório.
Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano – disse a
mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás
ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra
a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora – disse rudemente o presidente – não podemos erigir
uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o
fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não – respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma
estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.

O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho
terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida ideia de quanto custa
um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios
aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não
termos a nossa própria?
O marido concordou.

O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso.
Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram
ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da
Harvard.

"A única instituição que se confunde com o Homem, é seu caráter!"
Por isso não generalize, nem emita pareceres e conceitos precipitados
sem conhecer toda a verdade, mas acima de tudo, jamais confunda um
homem com a Instituição que ele pretende representar, ainda que ele
considere esta possibilidade.

Tudo começou em Umbuzeiro


Carmélia Soares e Eunice Lira relembram os momentos do criador dos Diários Associados Foto:Nelsina Vitorino/DB/D.A press





Edição de sábado, 2 de outubro de 2010




Terra natal do idealizador do Diário da Borborema, Assis Chateaubriand, conserva lugar onde ele nasceu
Severino Lopes // severinolopes.pb





O casarão antigo ainda conserva alguns traços que lembram a arquitetura original. A fachada é quase a mesma. O piso de mosaico também não foi substituído e preserva as mesmas pedras onde caminhou os pais de Assis Chateaubriand. A parede da frente pintada de verde apresenta algumas manchas brancas sinal de desgaste. Já foi pintada várias vezes.
s três degraus de cimento que dão acesso a porta principal foram construídos em uma das reformas do imóvel mas não descaracterizaram o local. A porta de madeira e os dois janelões nunca foram abertas. Quando foram colocadas, substituindo as peças antigas, Assis Chateaubriand já havia morrido.
Foi alí, na Rua Getúlio Vargas, nº 111, no centro de Umbuzeiro, cidade caririzeira na divisa da Paraíba com Pernambuco que tudo começou. Foi ali que a semente do Diário da Borborema nasceu. As paredes centenárias guardam o local onde nasceu o homem que ergueu o maior império da comunicação da América Latina. A casa em que Assis Chateaubriand nasceu é um tesouro histórico perdido em uma das regiões mais secas da região da Paraíba. Quem poderia imaginar que ali havia nascido um gênio que iria ganhar o mundo e colocar a Paraíba em notoriedade?

Mais de um século depois de ser construída, a casa onde nasceu Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, continua intacta. O local ainda é muito visitado. Ainda tem uma mística de valor histórico inestimável. A construção antiga, conjulgada em outras casas se destaca. Os atuais moradores do imóvel, o tabelião Marçal Alves Travasso, e a professora Rosa de Lourdes Leal Alves, evitam mudar a casa para não descaracterizá-la ou dá um toque diferente do que ainda resta da construção original. Na verdade a casa pertence a aposentada Eunices Lira Leal que doou para os filhos Rosa de Lourdes e Humberto Leal de Melo. Humberto abdicou de sua parte na herança deixando a casa para a irmã.

O casal sabe que sempre receberá visitas. Vez por outra são surpreendidos por visitas de estranhos e curiosos em busca de tesouros históricos perdidos. Mesmo tendo se passado tantos anos, o velho casarão ainda funciona como um museu que desperta a atenção de políticos, professores, estudantes, pesquisadores e até embaixadores, como foi o caso do embaixador da França. Em 1997 ele conheceu pessoalmente o lugar que produziu um dos mais ilustres e geniais personagens da história do Brasil. "A casa ainda é muito visitada. É gente de todo o Brasil e até do exterior", contou a professora de Umbuzeiro.

Rosa de Lourdes se orgulha de morar na casa que nasceu Assis Chateaubriand. A casa inicialmente percenteu aos seus avós José Luiz de Águiar e Iracema Lira de Aguiar. Já vai na terceira geração, o casal (José e Iracema) comprou a casa aos parentes de Chatô em 2 de junho de 1930 para transformá-la em uma loja. Eles moraram lá 65 anos.

Ao longo de mais de um século, a casa passou por algumas reformas. O terraço onde o pai de Chateaubriand, o advogado Francisco José Chateaubriand , armava a rede para tirar um "cochilo", não existe mais. A fachada também foi modificada.

"A casa preserva muita coisa da construção original", garante Humberto Leal, em pé em frente da casa ao lado do sobrinho José Victor. De lá a vista é bela. De frente foi erguido um busto em homenagem a Assis Chateaubriand, o filho mais ilustre da cidade. Uma árvore plantada bem na frente e por onde ele caminhou quando voltava a sua terra natal.



Fragmentos da história de Chatô


Na Rua Getúlio Vargas não é dificil encontrar a Carmélia Soares Dias. Aos 88 anos ela é uma das memórias vivas de Umbuzeiro. A aposentada, lembra bem como era Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo. Ela conheceu Assis Chateaubriand pessoalmente. Falando baixinho, ela lembra do dia histórico em que Assis Chateaubriand voltou a terra natal para inaugurar o Posto de Pericultura, com a filha de Getúlio Vargas; bem como na entrega do campo de aviação da cidade. "Eu vi pessoalmente ele plantando o pé de umbú", relembrou.

Bem humorada, ela conta que Chateaubriand era uma pessoa brincalhona. Descreve com detalhes os traços do mais ilustres filho de Umbuzeiro. Era gago e andava devagar. "Ele era alto, magro, moreno, cabeça grande", descreveu.

Com a memória lúcida, dona Carmélia conta que a sua mãe assistiu o batizado de Assis Chateaubriand. E aponta para o local onde existia a igreja que Chatô se batizou. O Rei do Brasil, conforme descrição da aposentada Carmélia Soares, foi batizado nú e com uma cinta na cintura".

Assis Chateaubrind tinha o costume de levar autoridades para a sua terra natal. Conforme contou a aposentada Eunice Lira Lea, na solenidade de inauguração do busto do filho mais ilustre da cidade ele fez questão de levar várias autoridades para a sua terra.



Moradores da cidade sentem orgulho

Herdeira da casa onde nasceu Assis Chateaubriand, Eunice não teve a oportunidade de ver o Rei do Brasil pessoalmente como a amiga Carmélia. Mais parece ter sido amiga íntima dele de tanto ter ouvido os moradores mais antigos de Umbuzeiro falar de seus feitos. O pai de dona Eurice José Luiz de Araújo Aguiar, já falecido, estudou com Assis Chateaubriand. "Meu pai estudou com ele", conta citando nomes de figuras ilustres de Umbuzeiro como o tabelião Gonçalo Cavalcanti e o também 1º tabelião José de Souto Lima que fizeram parte da mesma turma.

Os moradores mais antigos recordam do feito de Assis Chateaubriand. Alguns tiveram o privilégio de ser os primeiros nordestinos a assistir televisão. "Ele deu esse prazer aos conterrâneos dele. Conheco algumas pessoas que estavam presente na solenidade", descreveu. Segundo dona Carmélia, Chateaubriand, instalou um aparelho de TV em frente ao Banco do Brasil, onde hoje encontra-se erguido o busto do jornalista, para que a população de Umbuzeiro assistisse pela primeira vez,a recém novidade que foi a chegada da Televisão no Brasil




Diário da Borborema

Especial: Os 60 anos da televisão brasileira


Por LIVIA LANZONI

SÃO PAULO - "Está no ar a televisão no Brasil". Foi assim, com essa frase, que no dia 18 de setembro de 1950 o Brasil conheceu o veículo que se tornaria, em longo prazo, o mais importante em todo o país. Hoje, segundo um levantamento do IBGE de 2008, a televisão está presente em 95, 1% dos domicílios brasileiros. Isso significa que, em questão de bens presentes na maioria das casas, a TV fica atrás apenas do fogão, que domina 98,2% dos lares.

Neste sábado a televisão brasileira comemora seus 60 anos de existência. Na estréia da TV Tupi, fundada por Assis Chateaubriand,Paraibano de Umbuzeiro, Lolita Rodrigues cantou o “Hino da TV” e o veículo caiu nas graças do povo.

Graças à televisão, pudemos conhecer personalidades como Silvio Santos, Chico Anysio, Dercy Gonçalves e Hebe Camargo, a primeira mulher a apresentar um programa feminino no Brasil, na TV Paulista.

Para celebrar a grande data, uma festa no Memorial da América Latina, em São Paulo, promete reunir os pioneiros e os profissionais que fizeram história.

Figuras que construíram essas seis décadas, como Lima Duarte, Rolando Boldrin, Tony Ramos, Eva Wilma, Laura Cardoso, Lolita Rodrigues, Anysio e Hebe são esperados na festa chamada “Televisão 60 anos – O show”, organizada pela veterana atriz Vida Alves, presidente da Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira.

UmbuFest

Promotores farão fiscalização nos municípios

Por: aline lins
O Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB) deflagrará, a partir da primeira semana de agosto, as fiscalizações às prefeituras municipais da Paraíba para averiguar o cumprimento da recomendação 01/2010 do Ministério Público, que determinou a exoneração de servidores não concursados e a realização de concurso público. A informação é do coordenador da Comissão de Combate à Improbidade Administrativa e à Irresponsabilidade Fiscal (CCIAIF), o promotor de Justiça Carlos Romero.
O prazo estabelecido pelo MPE para o cumprimento da recomendação ministerial, tanto para a regularização da situação dos servidores contratados sem concurso quanto para a realização de concurso público, vai até o próximo sábado, 31 de julho.
A recomendação do MPE reforça justamente o que determina a Constituição Federal, que estabelece como única forma de ingressar no serviço público a realização de concurso público. Carlos Romero lembrou que a fiscalização é justamente a segunda etapa da recomendação do MPE, e nessa fase a instituição vai averiguar o que foi feito pelos prefeitos.
O procurador-geral de Justiça Oswaldo Trigueiro do Valle Filho disse que está aguardando o prazo expirar para tomar algum posicionamento sobre as reivindicações dos prefeitos e da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), que alegam que o prazo não foi suficiente para realizar concurso, e chegaram a reivindicar a ampliação do prazo para dezembro.
Em reunião com o presidente da Famup, Buba Germano, contudo, Oswaldo Trigueiro adiantou que a data-limite para os prefeitos se adequarem ao que determina a Constituição não mudará.

'Webcidadania' avança no Brasil e muda o foco da participação política








Ferramentas induzem o cidadão a assumir papel ativo na vida pública.
Redes sociais e banco de dados ajudam a cobrar e fiscalizar políticos.



No momento em que as campanhas eleitorais no Brasil parecem acordar para o potencial da internet, montando estratégias e equipes para fisgar o voto na rede, iniciativas na web sem vínculo partidário ajudam o cidadão a participar da vida pública e fiscalizar a classe política.

São ferramentas digitais que invertem o eixo da participação na vida pública: de simples receptores das mensagens de políticos e partidos, os cidadãos passam a ter voz ativa na organização de suas demandas.

O que antes tomava papel, telefone, carros de som e horas de reuniões hoje pode ser feito em poucos cliques – de listar problemas do bairro a monitorar o trabalho de deputados e senadores em Brasília.

Sites e movimentos que promovem a chamada cidadania na web avançam no país e mostram resultados. O G1 apresenta algumas dessas iniciativas.

Vote na Web
No ar desde novembro de 2009, o Vote na Web ajuda o internauta a acompanhar projetos de lei em tramitação no Congresso.

O site resume propostas complexas em poucas linhas, com ênfase nos aspectos que interferem na vida das pessoas. Mediante rápido cadastro, o usuário também pode “votar” nas propostas e acompanhar o mapa das opiniões dos internautas.
vote na web 2










Quem quiser também pode se cadastrar para receber, por e-mail, informações sobre a tramitação da proposta de seu interesse.

Como é praticamente impossível cadastrar todos os projetos - foram mais de 6.000 nos últimos dois anos -, o site, ao entrar no ar, mostrava uma proposta de cada parlamentar. Depois passou a cadastrar todo projeto apresentado na Câmara e no Senado desde então.

“A gente não precisa mais pintar a cara e ir para a rua. É possível se mobilizar pela internet”, afirma o idealizador do projeto, Fernando Barreto, da Webcitizen, empresa de Belo Horizonte que cria aplicativos para engajamento cívico.

Em pouco mais de seis meses, o Vote na Web tem 5.000 usuários cadastrados e mais de 100 mil votos virtuais.

Excelências
O projeto Excelências, da Transparência Brasil, reúne o maior banco de dados sobre parlamentares em exercício no Brasil, nos três níveis de governo (União, Estados e municípios)






Se o usuário quiser saber, por exemplo, quantas vezes um deputado faltou ao trabalho, a informação está lá. Histórico de doações eleitorais, citações na Justiça, variações no patrimônio de 2.368 políticos: dados extraídos de fontes oficiais e reunidos de forma a facilitar a consulta.

“É algo que reduz violentamente o tempo que alguém teria que gastar para buscar essas informações”, afirma Claudio Weber Abramo, secretário-geral da Transparência Brasil.

Eleitor 2010
A ideia do Eleitor 2010 é transformar o cidadão em fiscal do pleito de outubro. Surgiu pela experiência da jornalista Paula Góes, que sentia na pele a dificuldade em checar todas as denúncias feitas pela população em dia da votação.

“Recebíamos inúmeras denúncias, mas nunca tínhamos equipes para apurar todas. Isso gerava frustração para o eleitor - que sentia seu testemunho sem importância - e para o jornalista, que se via impotente”, diz Góes.

Moderadores analisam os relatos enviados ao site - por e-mail, celular, Twitter ou na própria plataforma. Classificam as denúncias como confirmadas ou não confirmadas e registram a credibilidade das fontes (testemunha ou vítima, por exemplo) e a confiabilidade das informações.







Os relatos aparecem em um mapa, onde podem ser filtrados por região ou categoria. Usuários, que não precisam se identificar, podem confirmar ou negar relatos e também solicitar o envio de denúncias feitas em determinada região.

Góes enumera idéias para evitar a manipulação política do site, como parcerias com estudantes de jornalismo e Promotorias Eleitorais.

“É uma plataforma que dá ao cidadão o poder de atuar como fiscal do que acontece a sua volta, desde que tenha as ferramentas mais básicas: um celular ou internet. Confiamos na boa fé da maioria dos brasileiros e esperamos contar com a ajuda de pessoas alinhadas com o propósito de alcançar um Brasil mais transparente e livre de corrupção”, afirma Paula.

Uma versão beta da plataforma está no ar desde o final de maio e já aceita relatos sobre o período da pré-campanha.




Cidade Democrática
O Cidade Democrática é uma rede social que une pessoas e causas, e não apenas pessoas. “No site não sou seu amigo, mas amigo de sua causa”, afirma o administrador Rodrigo Bandeira, idealizador do portal.

O usuário se cadastra como cidadão, ONG, parlamentar, empresa. Pode criar propostas, apoiar outras, fazer comentários. O portal entrou no ar em novembro de 2009 e conta com cerca de 2.700 pessoas.

Entre eles, mais da metade dos vereadores, a prefeitura e um deputado estadual de Jundiaí (SP), que acompanharam o movimento iniciado por um grupo de moradores.
site cidade democráticaSite "Cidade Democrática"
(www.cidadedemocratica.com.br)

A história começou com o estudante de Ciências Sociais Henrique Parra, 20, voluntário do Voto Consciente, um dos projetos pioneiros em São Paulo no acompanhamento das atividades legislativas.

Parra conheceu o site e passou a divulgá-lo aos amigos. “Sempre pedíamos que apontassem um problema ou divulgassem uma proposta ao entrarem no site”, diz o estudante, que listou problemas do seu bairro: falta de áreas de lazer e cachorros abandonados.

A plataforma ajudou a catalisar o trabalho de ONGs que promovem participação cidadã na cidade. Organizaram uma agenda de 12 reivindicações e começaram a cobrar a classe política.

Resultados não demoraram a chegar. De um deputado, uma emenda de R$ 200 mil para construção de ciclovias. Da prefeitura, um plano diretor para desenhar ciclovias para a cidade. Da Câmara Municipal, a mudança do horário das audiências públicas (de 9h para 19h) e o fim das votações secretas na Casa.









Para o idealizador Bandeira, a plataforma nasceu como forma de proporcionar um modo de os cidadãos definirem suas prioridades. "Percebemos que falávamos apenas do que estava na imprensa, e a partir daí discutíamos as questões", afirma.

Entusiasta da "webcidadania" como catalisador social, o estudante Parra não se anima, porém, com as eleições vindouras. "O momento eleitoral é muito pobre para a gente. Discute-se muito pouco agendas locais. A discussão vai mais para dossiês do que para o que realmente importa. Já nas redes sociais cada pessoa é produtora de conteúdo", diz.


globo.com

Einstein

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
Albert Einstein

Política/internet

A propaganda eleitoral paga em sites noticiosos e de informações ao público em geral passará a ser permitida caso o Congresso aprove o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática (CCT) vai apreciar na próxima quarta-feira (14).

A legislação atual só permite a propaganda na rede em sites do próprio candidato, do partido ou da coligação. Também libera propaganda por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação. Autoriza igualmente a divulgação em blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

De acordo com o projeto (PLS 93/10), que introduz uma série de modificações no Código Eleitoral (Lei 4737 /65) e na Lei Eleitoral (9504/97), será permitida a propaganda paga na internet, até a antevéspera do pleito, em sítios de provedores de internet que sejam destinados à divulgação de notícias e de informações ao público em geral, inclusive por serviços de busca. Há um limite de 24 exposições para cada candidato em cada sítio.

Ainda de acordo com o projeto, é vedada qualquer tipo de propaganda, mesmo que gratuita, em sítios de empresas não jornalísticas ou de informação; em sítios de empresas jurídicas sem fins lucrativos; assim como em sítios oficiais ou hospedados por órgãos públicos da administração pública direta ou indireta da União, estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Ofensas
A matéria versa, em outros artigos, sobre o direito de resposta. Quando deferido, o direito implicará na divulgação eletrônica da resposta no mesmo veículo, espaço, local e horário. A publicação terá de ser feita no mesmo tamanho da que continha a ofensa, com idênticos caracteres e outros elementos de realce. A divulgação deverá ser feita em até 24 horas após a entrega da mídia física com a resposta do ofendido. O prazo atual é de 48 horas.

Debates
Além disso, o projeto prevê a realização de debates pela internet, assegurada a participação de dois terços dos candidatos às eleições majoritárias e garantida a participação do candidato do partido que tenha, pelo menos, dez deputados federais.

A proposta de Azeredo, relatada na CCT pelo senador Papaléo Paes (PSDB-AP), condensa temas das emendas apresentadas pelo Senado e rejeitadas pela Câmara quando da discussão do projeto de reforma política aprovado pelo Congresso em 2009.O projeto será analisado de forma terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A sessão deliberativa da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática está marcada para a próxima quarta-feira (14).




Clodoval Bento de Albuquerque em 09/06/2010
Caro Beto, isto é vergonhoso pra o Gestor de Umbuzeiro, mais de 600 familias estão prejudicadas este ano, pelo motivo do prefeito NÃO ter assinado o Programa do GARANTIA SAFRA de 2010, para os agricultores, já que está faltando inverno em nosso municipio e que as respectivas familias seriam beneficiadas com R$ 600,00 por familias, isto é um crime.

Mais de 50% do Cariri paraibano está sob processo de desertificação

Por: luzia santos

Mais de 50% do Cariri paraibano, bioma que ocupava quase 20% da área territorial do Estado, apresenta elevados índices de desertificação. O problema não pára por aí, segundo o professor de Geociências da Universidade Federal da Paraíba, Bartolomeu Israel, a desertificação continua avançando. A degradação ambiental, de acordo com o estudioso, se revela mais preocupante nos vales dos rios Taperoá e Paraíba. As informações foram apresentadas durante a 28ª edição da Semana do Meio Ambiente organizada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) que começou ontem e prossegue até o dia 5 de junho, com painéis, encontros e caravana ecológica.
O professor Israel ressaltou que no bioma do Cariri já foram catalogadas 437 espécies de vegetais, das quais 183 são endêmicas, ou seja, só foram encontradas nesta região. Apesar de o Cariri ser a área com menor índice de chuvas do Estado, a região estaria longe de ser considerada pobre. “Ela pode ser considerada um “patinho feio” que na verdade é um cisne”, enfatizou.
Além dos prejuízos ambientais, a desertificação estaria trazendo efeitos sociais e econômicos para o Estado. “Os efeitos sociais da seca e da desertificação ainda têm sido pouco sentido no Cariri paraibano em virtude da intervenção do Estado através de políticas públicas, como pagamento do bolsa família, aposentadorias, entre outros. Já os efeitos para a economia começam a ser mais perceptíveis principalmente ao atingir a produção leiteira”, disse.
O superintendente da Sudema, Eloízio Henrique Dantas, destacou que estão sendo concluídos os estudos para elaboração do Plano de Ação Estadual de Combate à Desertificação e a Mitigação dos Efeitos da Seca e da Estiagem no Estado. Ressaltou, ainda, que a Sudema constitui uma comissão técnica para criar o Fórum Paraibano de Mudanças Climáticas que deverá contar com a participação de técnicos da Agência Estadual de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) e representantes da Assembleia Legislativa, para discutir a questão de mudanças climáticas e suas consequências.
O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia (Semarh), Francisco Sarmento, destacou que a Paraíba tradicionalmente vem enfrentando dois gargalos em relação ao meio ambiente. “O saneamento básico e a desertificação são os problemas mais graves em relação ao meio ambiente no Estado”, disse.
PASSEIO CICLÍSTICO
Para o Dia Mundial do Meio Ambiente a ser comemorado no próximo sábado, a Sudema organizou um passeio ciclístico para a população da capital. A concentração do passeio será a partir das 7h, no Parque Solon de Lucena (Lagoa), com saída prevista para as 8h, seguindo pelas avenidas Getúlio Vargas, Duarte da Silveira, Ministro José Américo de Almeida (Beira Rio), Rui Barbosa, Júlia Freire, Epitácio Pessoa, e chegada no Busto do Almirante Tamandaré, divisa das Praias de Tambaú e Cabo Branco. Ao final do percurso serão sorteadas duas bicicletas entre os participantes.

MP apura denúncias de que veículos de prefeituras são usados para transportar pessoas às praias

Quinta, 27 de Maio de 2010 15h23
Da redação do JORNALONORTE.COM.BR



O uso indevido de veículos oficiais de prefeituras vai ser apurado pelo Ministério Público. O órgão, através da equipe especializada em Patrimônio Público e Terceiro Setor, solicitou à Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal que intensifique a fiscalização, nos finais de semana e feriados , de veículos oficiais de Prefeituras Municipais que estariam transportando pessoas às praias do Estado.

O promotor de Justiça, Clístenes Holanda, que coordena a equipe especializada juntamente com o promotor Alexandre Jorge Nóbrega, explicou que várias denúncias chegaram ao Ministério Público informando que carros oficiais estariam sendo usados para o transporte de pessoas às praias do estado.

O transporte estaria sendo feito por pessoas ligadas aos grupos políticos dos prefeitos, permanecendo nessas praias ao longo do dia e retornando ao anoitecer. O promotor frisou que “isso pode caracterizar a prática de ilícito penal e de ato de improbidade administrativa”.

O MP solicitou que, nas fiscalizações, a PRF colha informações como data e hora da abordagem, tipo do veículo (ônibus, microônibus, van ou carro de passeio), placas, Prefeitura Municipal de cuja frota é o veículo integrante, nome e CPF do condutor, destino e finalidade da viagem (informação a ser prestada pelo próprio condutor), e nomes, CPFs e endereços de pelo menos dois passageiros.

“As ocorrências documentadas pela PRF serão encaminhadas à coordenação da equipe especializada a fim de serem registradas e repassadas aos órgãos responsáveis, no âmbito do Ministério Público, pela apuração de eventuais crimes ou atos de improbidade administrativa cometidos pelos gestores”, concluiu Clístenes Holanda.

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TRE-PB decreta a inelegibilidade do prefeito Nobinho e de sua vice

Por: carol queiroz

O Tribunal regional Eleitoral (TRE) durante sessão realizada ontem, deu parecer contrário ao prefeito de Esperança, Nóbson Pedro Almeida (PTB) e de sua vice, Rosimere Bronzeado Vieira (PTB). O TRE decidiu tornar Nobinho, como o gestor é mais conhecido, inelegível por abuso de poder econômico nas eleições de 2008. Como a punição é retroativa ao período eleitoral, ele estará livre da pena em outubro do próximo ano, podendo ainda recorrer da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O pleno do TRE acatou denúncia parcial do Ministério Público Eleitoral que pedia também a cassação do prefeito e aplicação de multa. Nobinho foi alvo de ação de Investigação Judicial Eleitoral, recorreu da decisão, mas perdeu. O pedido de recurso contra decisão que julgou procedente uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) foi acatado parcialmente.
SEM MULTA
Após o voto do relator pela cassação do prefeito, os outros juízes do Tribunal Regional Eleitoral votaram apenas pela inelegibilidade do gestor, livrando Nobinho de uma multa de 5 mil Ufirs, aproximadamente R$ 9.650,00. A Corte terminou por entender que a pena da inelegibilidade seria o suficiente para aplicar ao gestor.
O prefeito de Esperança estava sendo acusado de ter pintado cerca de 30 casas em troca de votos. As cores em branco e amarelo representavam as tonalidades de campanha do prefeito e foram pintadas em todas as residências.

Jornal da Paraíba

Fiscalização encontra diversos problemas em escolas visitadas

Por: phelipe caldas e luzia santos
Infiltrações, falta de espaço físico, cozinhas sujas, banheiros com ralos abertos e descargas quebradas, estruturas de madeira tomadas por cupim e falta de professores. Estes são apenas alguns dos vários problemas encontrados ontem pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em escolas das redes estadual e municipal de ensino, numa visita surpresa que faz parte do Programa de Fiscalização da Educação Básica do MP.
As inspeções, que contaram com o apoio da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União, da Gerência de Vigilância Sanitária da Prefeitura de João Pessoa e do Corpo de Bombeiros, foram realizadas na Escola Estadual Índio Piragibe (Centro) e na Escola Municipal Duarte da Silveira (Costa e Silva).
Na visita, o MP constatou que a Índio Piragibe se resume a um vão de 100 metros quadrados dividido precariamente onde funcionam cinco salas de aula. No prédio não existe área de lazer nem refeitório, a cozinha não respeita regras básicas de higiene e fica bem próxima aos banheiros, que têm ralos abertos.
“Fica latente a completa falta de estrutura da escola, o que acaba comprometendo o rendimento escolar. Os estudantes (todos entre seis e 12 anos) não têm espaço para brincar e são obrigados a comer a merenda sentados nas próprias cadeiras, porque também não existe um espaço adequado para isto”, lamenta a promotora da Educação, Fabiana Lobo.
Depois, a equipe de fiscalização foi para a Duarte da Silveira, uma escola com 447 estudantes, maior do que a Índio Piragibe, mas que também apresenta os mesmos problemas estruturais. Na inspeção também foi percebido que não existe quadra nem biblioteca, o laboratório de informática foi desativado e, hoje, o almoxarifado funciona no local. Também faltam professores de Inglês, Geografia e Educação Física. Além disto, o número de bebedouros é considerado insuficiente, as paredes apresentam muitas infiltrações e nos corredores se amontoam dezenas de cadeiras e carteiras quebradas.
O secretário Estadual de Educação, Sales Gaudêncio, informou que o problema do sucateamento dos estabelecimentos de ensino da rede estadual são consequência da gestão anterior ao atual governo. “O problema não ocorre só na Índio Piragibe, mas em várias escolas da rede estadual”, justificou, acrescentando que a secretaria tem um plano para reestruturar 100 escolas.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA também procurou entrar em contato com a secretária de Educação de João Pessoa, Ariane de Sá, mas a secretária não atendeu aos vários telefonemas.
A promotora Fabiana Lobo vai se encontrar com os secretários do Estado e de João Pessoa. Se preciso, ela vai propor a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Seja bem vindo(a),
José Roberto Bezerra Silva

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JP - Digital Capa Edição Atual

Justiça e MP montam ‘ferramentas’ contra os maus políticos este ano

Por: clóvis gaião
Apesar da morosidade da Câmara Federal na aprovação do projeto de iniciativa popular proibindo o registro dos candidatos com antecedentes criminais, a Justiça Eleitoral e os órgãos de controle estão fechando o cerco contra os políticos ‘ficha suja’. Os eleitores irão dispor este ano de ferramentas na internet para pesquisar a verdadeira face dos candidatos a cargos eletivos.
Os sites do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o próprio Ministério Público do Estado estão disponibilizando programas para divulgação da ficha criminal e a atuação do candidato, possibilitando que o eleitor conheça em quem está votando.
O TSE, por exemplo, já exige a certidão criminal para homologar o registro dos candidatos e este ano irá publicar no site www.tse.gov.br a certidão com informações detalhadas sobre o andamento dos processos contra o candidato.
Os ministros do TSE chegaram a discutir a possibilidade da exigência de apresentação de certidões criminais também para os processos de improbidade administrativa, mas entenderam que isso não seria possível, uma vez que a Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92) é anterior à Lei das Eleições (nº 9.504/97).
Além das certidões criminais fornecidas pelas Justiças Federal e Estadual na via impressa do requerimento de registro deverão constar na área do site contra os maus políticos a declaração de bens do candidato, comprovante de escolaridade, prova de desincompatibilização (de cargo ou função pública), quando for o caso, e fotografia recente do candidato.
O Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal e do Fórum de Combate à Corrupção na Paraíba também irão desenvolver a campanha “Conheça seu candidato e não erre seu voto”. Esse será o slogan da campanha de mídia que será desenvolvida este ano sobre o voto consciente e que cria ferramentas online para que o eleitor pesquise a ficha de cada candidato. O eleitor terá acesso nos sites do MPF, do MPE e do Focco no mês de julho um buscador para que a partir do nome do candidiato seja possível conhecer a ficha pessoal e de antecedentes criminais dos candidatos e notícias sobre a sua atuação parlamentar.

Seja bem vindo(a),
José Roberto Bezerra Silva

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Um grande UMBUZEIRENSE.



Seu BIU LEAL,



Há muito tempo que tenho vontade de lhe homenagear.Comversei com uma das suas filhas
Ana Leal,e comentei para ela do meu propósito,que de imediato concordou com minha idéia. Pedí que me providenciasse um foto sua, que de pronto fui atendido,e nesse momento começa a concretizar-se...
Lembro-me de nossas palestras,que muitas das vezes varavam madrugadas afora.
O local predileto era na famosa esquina da BIBLIOTECA MUNICIPAL. Semanalmente encontravamos,para colocarmos os assuntos em dia,e como não poderia deixar de ser a conversa sobre política era o prato principal. Ainda lembro-me dos componentes: Eu,Caxangá,Nilson,que era mais seu fã de que todos,Gerson da madeireira,Seu Silvio
Travassos,também se fazia presemte,e mais alguns coadjuvantes. Dos políticos que conhecí,o senhor foi IMBATÍVEL,em caráter e honestidade,um homem de coragem,que enfrentou o CORONELISMO E A DITADURA MILITAR,por muito tempo.Amigo de poucas palavras,e nos momentos difícies,quem lhe procurasse,já mais saia sem resposta.
Como pai,foi um pai maravilhoso,todos os seus filhos,tiveram uma vida invejável,
como diz o bom nordestino "Foram bem criados" e hoje todos estão ai de cabeça erguida tocando suas vidas,espelhados nos exemplos que o senhor deixou.
Hoje já não se faz política,como o senhor fazia,tudo beira o interesse e as vantagens pessoais.
O Umbuzeiro9,já mais seria completo,se não contasse com sua presença. Agora me sinto mais aliviado.Falar de política em Umbuzeiro e não citar o nome de SEVERINO LEAL DE
MELO,não conhece nem de política,e muito menos de Umbuzeiro.
Aqui fica registrada essa singêla homenagem,que foi tirada,do fundo do coração de seu grande admirador.
Todos os seus filhos lhe enviam fortes abraços de eterna gratidão.

ROSA DE LURDES LEAL ALVES
TEREZA LEAL DE MELO
ANA LEAL DE MELO DIAS
ANA FLORA LEAL CAMPOS
ANA ROSA LEAL DE MELO SAIRES
SEVERINO LEAL DE MELO FILHO
PAULO LEAL DE MELO SOBRINHO
HUMBERTO LEAL DE MELO.

Combate à corrupção


JONAS TADEU NUNES



Coordenador do Observatório Social de Itajaí

Vivemos imersos na corrupção. Essa é a sensação que a maior parte das pessoas têm ao olhar para os lados. Há uma situação de suspeita generalizada, parece que a corrupção tomou conta de tudo e que ninguém mais vai conseguir desarticular esse estado de coisas.
Apesar dos avanços alcançados pela sociedade brasileira, um grande desafio, porém, ainda está diante de todos nós: a luta contra a corrupção. Diante deste inimigo não podemos baixar os braços.
Corrupção e democracia não andam juntas, são incompatíveis. A democracia é uma experiência compartilhada por milhões de pessoas e não se resume somente ao ato de votar, pelo contrário, é um processo contínuo que se desenvolve antes e depois das eleições. Durante esse processo, todos nós cidadãos, vamos aprendendo uns com os outros. A corrupção é o reino do privilégio, da anti-democracia.
Este longo processo de aprendizagem, que é a experiência democrática, tem várias etapas, cada uma dessas etapas representa um desafio, que a comunidade deve enfrentar em conjunto. A luta contra a corrupção é uma dessas etapas da construção da democracia, e não há como fugir dela, sob pena de vermos a vida em sociedade perder totalmente o sentido, instaurando-se a lei do mais forte, do mais esperto, do mais corrupto.
Em termos gerais, a corrupção de um sistema político surge, quando os interesses privados dos funcionários invadem o recinto sagrado do interesse público.
O verbo corromper implica uma ação praticada por duas ou mais pessoas: co+romper, romper a dois, romper juntamente com outro. Romper o quê? Romper a natureza de algo, estragar, arrebatar. Quando alguém rouba (arrebata) a bolsa de uma senhora, priva-a de algo que lhe pertence; algo material, externo. Por outro lado, se um menor é corrompido, por exemplo, ele é privado de sua integridade, algo íntimo e profundo, sua natureza é corrompida, e nunca mais será o mesmo. A senhora poderá viver sem sua carteira, o menor, porém, não poderá viver sem sua integridade. Este é o sentido profundo e estrito da palavra “corromper”, o pior deles.
A corrupção afeta, arrebata, modifica a forma de alguma coisa. A forma, segundo o velho e sábio Aristóteles, é a própria natureza das coisas, a finalidade pela qual elas existem. Se eu modifico o fim para o qual alguma coisa existe, estou corrompendo esta coisa. Corromper, portanto, é desnaturalizar, é desviar uma coisa do fim para o qual ela foi criada ou instituída.
Dentro do fenômeno da corrupção podemos distinguir duas grandes categorias ou momentos: os ‘atos corruptos’ e o ‘estado de corrupção’ propriamente dito. Os atos corruptos, isolados em si mesmos, podem levar um sistema político a um estado de corrupção, isto é, a um apodrecimento generalizado. Atos corruptos são aquelas soluções perversas que se encontram para determinados conflitos de interesses. São aquelas situações nas quais uma pessoa, mesmo obrigada moral e legalmente a fazer as coisas de certo modo, decide fazê-las de acordo com os próprios interesses. Isto acontece, tanto no setor público, quanto no setor privado, tanto no interior das empresas, quanto nas mutretas praticadas nos processos licitatórios.
A corrupção deve ser combatida em todas as suas manifestações, tanto em nível pessoal, quanto de grupo, quanto em sua forma mais perigosa: a corrupção social, estrutural e sistêmica. Combater a corrupção significa puni-la, severa e exemplarmente, rejeitá-la de todas as formas, educar as futuras gerações para uma sociedade mais ética e mais íntegra.
O antídoto para a corrupção no meio público é a TRANSPARÊNCIA

Clique:Página de Jonas Tadeu Nunes

DINHEIRO PARA CONSTRUÇÃO DO PORTAL DE UMBUZEIRO

UF: PB Município: UMBUZEIRO



Detalhes do Convênio
Número do Convênio SIAFI: 570319 Saiba como obter informações adicionais, denunciar irregularidades ou comunicar inconsistência de dados
Nº Original: CR.NR.0199839-14
Objeto do Convênio: CONSTRUCAO DE PORTAL
Orgão Superior: MINISTERIO DO TURISMO
Concedente: CEF/MINISTERIO DO TURISMO/MTUR
Convenente: UMBUZEIRO PREFEITURA
Valor Convênio: 70.000,00
Valor Liberado: 70.000,00
Publicação: 27/09/2006
Início da Vigência: 01/09/2006
Fim da Vigência: 29/08/2008
Valor Contrapartida: 20.283,00
Data Última Liberação: 07/11/2007
Valor Última Liberação: 70.000,00


Cadastro Convênio

cadastro.convenio@cgu.gov.br





Caro cidadão,

Você está recebendo esta mensagem porque se cadastrou no Portal da Transparência para receber informações sobre novos repasses de recursos federais a estados e municípios realizados por meio de convênios. O objetivo da divulgação desses dados é ampliar a transparência pública e estimular a participação e o controle social.

O Portal da Transparência lançou no dia 10 de agosto de 2009 a Campanha "Direito de Saber", composta por três filmes de 30 segundos. Com personagens que caracterizam tipos comuns do povo brasileiro, vistos de modo bem-humorado, a proposta dos filmes é brincar com a idéia de que todo brasileiro se considera especialista em algum assunto. Mas e quando perguntados sobre o destino dos recursos públicos? Assista aos filmes do Portal da Transparência em http://www.portaldatransparencia.gov.br/direitodesaber/ e descubra.

Os dados dos convênios aqui relacionados foram extraídos do SIAFI, no dia 21/11/2009. Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência

Os convênios do município de UMBUZEIRO/PB que receberam seu último repasse no período de 15/11/2009 a 21/11/2009 estão relacionados abaixo:

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Número Convênio: 653662
Objeto: AQUISICAO DE VEICULO AUTOMOTOR, ZERO QUILOMETRO, COM ESPECIFICACOES PARA TRANSPORTE ESCOLAR, POR MEIO DE APOIO FINANCEIRO, NO .MBITO DO PROGRAMA CAMINHO DA ESCOLA.
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: UMBUZEIRO PREFEITURA
Valor Total: R$200.970,00
Data da Última Liberação: 16/11/2009
Valor da Última Liberação: R$200.970,00
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Famup com CNM
52 municípios paraibanos serão beneficiados ainda este ano pelo Programa Caminhos da Escola, criado em 2007 com o objetivo de renovar a frota de veículos de transporte escolar. A lista de municípios contemplados pelo programa e que terão atendimento prioritário do Ministério da Educação (MEC) foi divulgada ontem (21) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), já começaram a ser enviados aos municípios os documentos necessários para os convênios que serão firmados para a entrega dos ônibus escolares. A documentação está sendo enviada a cada prefeitura através do e-mail cadastrado no FNDE. Todos os papéis deverão ser impressos , assinados pelo gestor e encaminha para o endereço: SBS – Quadra 2 – Bloco “F” – Edifício FNDE, sobreloja sala 01
CEP: 70070.929 – Brasília/DF. Os municípios que ainda não receberam o comunicado do FNDE via e-mail devem entrar em contato com a Federação das Associações dos Municípios no telefone (83) 3044 7410. Confira abaixo a lista dos municípios paraibanos com previsão de atendimento em 2009:
ALAGOA GRANDE, ALAGOA NOVA, ARAÇAGI, AREIA, AROEIRAS, BANANEIRAS, BARRA DE SANTA ROSA, BARRA DE SANTANA, CACHOEIRA DOS INDIOS, CACIMBA DE DENTRO, CAJAZEIRAS, CASSERENGUE, CATURITÉ, CONCEIÇÃO, CRUZ DO ESPIRITO SANTO, CUITÉ, DAMIÃO, FAGUNDES, IMACULADA,

ITABAIANA, ITAPORANGA, ITAPOROROCA, JACARAU, LAGOA SECA, MAMANGUAPE, MASSARANDUBA, MOGEIRO, NAZAREZINHO, PEDRAS DE FOGO, PIANCÓ, PICUÍ, PILOES, POCINHOS, POÇO DANTAS, PRINCESA ISABEL, QUEIMADAS, REMIGIO, RIO TINTO, SANTA CECILIA, SANTA RITA, SÃO BENTO, SÃO JOAO DO RIO DO PEIXE, SÃO JOSE DA LAGOA TAPADA, SÃO JOSE DO CAIANA, SÃO JOSE DE PIRANHAS, SÃO JOSE DOS RAMOS, SAPÉ, SOBRADO, SOLANEA, SOLEDADE, TEIXEIRA, UMBUZEIRO

Nepotismo


Adriana Fernandes de Aguiar-Secretária Ação Social,(Filha do Prefeito)
Sebastião Itamar de souza-Coordenador do ProJovem-Vive conjugalmente com a Secretária da Ação Social(Genro do Prefeito)

Andrea Fernandes de Aguiar- Secretária da Saúde(Filha do Prefeito)
Ermes,Médico atende no posto de saude Sinhá Pessoa(Marido de Andrea)

Andreza Fernandes de Aguiar(Filha do Prefeito)
Rafael Ferandes de Aguiar-Coordenador do PSF(Sobrinho do Prefeito)

"Abastecimento de Água"

Os convênios do município de UMBUZEIRO/PB que receberam seu último repasse no período de 09/03/2010 a 15/03/2010 estão relacionados abaixo:

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Número Convênio: 649000
Objeto: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA PARA ATENDER O MUNICIPIO DE UMBUZEIRO/PB, NO PROGRAMA DE ACELERAÇÃOO DO CRESCIMENTO-PAC-2008.
Órgão Superior: MINISTERIO DA SAUDE
Convenente: UMBUZEIRO PREFEITURA
Valor Total: R$650.000,00
Data da Última Liberação: 10/03/2010
Valor da Última Liberação: R$130.000,00
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Valor Convênio: 342.903,00. Para matar a sede do povo

MAIS DE 2(DOIS)ANOS DE ESPERA.









Em algumas localidades ainda chegaram a cavar buracos
que continuam aberto,causando transtornos aos
maradores.


700043 Saiba como obter informações adicionais, denunciar irregularidades ou


comunicar inconsistência de dados
Situação: Nao informado
Nº Original: 00161/2008
Objeto do Convênio: Projeto para Construção de Cisternas e Capacitação em Convivência Sustentável com o Semi-árido
Orgão Superior: MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME
Concedente: SECRETARIA NACIONAL DE SEG.ALIM E NUTRICIONAL
Convenente: UMBUZEIRO PREFEITURA
Valor Convênio: 342.903,00
Valor Liberado: 342.903,00
Publicação: 08/12/2008
Início da Vigência: 05/12/2008
Fim da Vigência: 30/04/2010
Valor Contrapartida: 15.100,00
Data Última Liberação: 11/12/2008
Valor Última Liberação: 342.903,00

A realidade


Comunidade do Açudinho em Umbuzeiro PB

As Imagens acima dispensam comentários

O que ficou das águas,nessa região.





SER FIEL A SI MESMO.



Ser fiel a si mesmo é sinal de vontade e força de caráter. Dessa fidelidade a história nos da exemplo notáveis. Pensemos nos grandes inventores e descobridores.
foram homens que tinham uma idéia na mente e determinados a encontrar os meios,afrontaram perigos e dificuldades de toda sorte. Gastaram tudo quanto possuíam
na construção de máquinas que fracassaram uma depois das outras. Recusaram inúmeras oportunidades de ganhar dinheiro,dedicando-se a qualquer outra atividade.
deram tudo que possuiam - dinheiro,tempo e energia à tarefa que elegeram.
Arriscaram a integridade do corpo e enfrentaram a zombaria dos seus semelhantes,sábios e ignorantes. Mesmo lutando contra tudo e contra todos,esses homens se mantiveram fiéis ao ideal. O resultado é que legaram a humanidade,descobertas e invenções de valor incalculáveis. Esses homens viviam do seu interior. Abandonaram comodidades,luxo,riquezas,segurança,em busca de maior poder e liberdade para humanidade. Tais homens são chamados "pioneiro do progresso Humano"

Uma marca eterna: o pioneirismo


Pioneirismo. Esta palavra resume a atuação de Severino Bezerra Cabral na gestão pública. Ele foi o primeiro prefeito do Brasil, na década de 60, a levar a telefonia para a zona rural de um município. Para isso, precisou penhorar a própria casa na operação de empréstimo.
No ramo empresarial, “Seu Cabral” foi dono da primeira agência de automóveis, a Chevrolet S.B. Cabral e Cia. Também foi o primeiro banqueiro de Campina, fundando o banco “Auxiliar do Povo”.
O prefeito, que nasceu em Umbuzeiro em 4 de dezembro de 1897, ainda foi quem primeiro comprou o linotipo mais moderno do Brasil. Nem o Diário de Pernambuco – considerado o maior jornal do Nordeste, possuía um.
A inovação foi comprada para melhorar a qualidade gráfica do jornal Tribuna da Paraíba, fundado por Severino Cabral, em Campina Grande. O “Pé de Chumbo” também inovou na indústria do leite: trouxe uma máquina importada da Inglaterra para a pasteurização do produto.
Coube ao “Seu Cabral” dar o pontapé na industrialização do Sisal na Paraíba, tornando-se um dos maiores empresários. Foi ainda um dos fundadores da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep) e primeiro presidente da Associação Comercial de Campina Grande.

FONTE: JORNAL DA PARAIBA